sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Tropa de Elite: corra que a polícia vem aí

Acabo de voltar do cinema (sim, jornalista também tira folga no meio da semana) onde fui assistir "Tropa de Elite" e a sensação que sinto até agora é a de ter levado num belo soco no estômago. Acho que desde "Cidade de Deus", é o filme brasileiro mais perturbador dos últimos tempos.

É claro que não sou nenhum ingênuo a ponto de me espantar com o verdadeiro raio-x que o diretor José Padilha faz da banda podre da polícia do Rio de Janeiro e das favelas cariocas, dominadas totalmente pelo tráfico de drogas. Mas caramba!, a coisa às vezes chega a impressionar. Se você tem dificuldades em ver cenas de torturas, por exemplo, passe longe de "Tropa de Elite".

Não entrarei no mérito da discussão sociológica do filme - li algumas críticas condenando o que chamaram de violência excessiva. Como obra cinematográfica e de entretenimento, "Tropa da Elite" é um filme sensacional, que gruda o espectador na cadeira durante os 118 minutos de exibição. E tem o mérito de mostrar este ótimo Wagner Moura numa atuação inesquecível, como o capitão Nascimento.

Vá ao cinema sem sustos. É um filme perturbador, mas excelente.

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