É impressionante a paixão que a crítica especializada de cinema tem em falar mal do Oscar. Tudo bem que a cerimônia ainda é longa demais e com uma irritante quantidade de intervalos comerciais. Mas só com muita má vontade (qualidade principal dos arrogantes críticos) para não encontrar coisas boas na edição deste ano da entrega do prêmio mais badalado da indústria cinematográfica.
Por exemplo, a apresentação de Hugh Jackman foi extremamente agradável. Parece que os produtores se tocaram que não adianta insistir com aqueles comediantes ou apresentadores de talk shows, que só fazem sucesso com suas piadinhas sem graça lá nos EUA. Jackman estava solto e à vontade no palco, como comprovou no sensacional número de abertura.
Outro ponto extremamente positivo foi a mudança na apresentação dos candidatos às principais categorias. A presença de cinco ganhadores, como uma espécie de "padrinhos" de cada um dos candidatos, deu um tom mais intimista e humano à cerimônia. Era visível a emoção em vários deles ao comentar o trabalho do colega.
O Oscar, reconheço, é meio brega e muitas vezes cansativo. Mas queé um grande barato assistí-lo, não há a menor dúvida.
Foto: integrantes do elenco de "Quem Quer Ser um Milionário?" sobem ao palco para festejar o prêmio de Melhor Filme
Crédito: site oficial do Oscar
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